Luis Carlos de Arapey (1921 - \o/ ) Livros Publicados: Poemas do Tempo Frágil Rio, 1951 O Dia Sobre o Rio S.P., 1961 Poemas Inspirados Em Música S.P., 1971 Poemas Inéditos PoA., 1981 Poemas Inéditos PoA., 1991 Remembranças PoA., 1991 Poemas de Arapey PoA., 2001

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Mensagem da prima Alida


Juarez, envio esse texto do livro "O Tao dos símbolos" (Como trascender os limites do nosso simbolismo), de James N. Powell, Ed. Pensamento, para o primo. Achei interessante o texto, estou relendo o livro depois de alguns anos, e esse texto me remete à poesia do Arapey, pois ela consegue trascender a pobreza da linguagem, ele consegue com as palavras, traduzir sentimentos, emoções, que vem do mais profundo de nosso ser, pelo menos é assim comigo.
Abraços
Alida


"A despeito de nossa mente, de nosso intelecto, de nosso poder de raciocínio e de nossa inteligência, continuamos a ser enigmas a nós outros, presos que estamos dentro do labirinto da língua. Não podemos recuar a língua, nem voar ou saltar sobre ela. Pois é nossa própria mente, encarcerada na língua, que saltaria, e o próprio céu a que escaparíamos não é senão outra criação do nosso pensamento. Desse modo, marcamos nossa vida sílaba por sílaba. Nunca podemos ter realmente um conhecimento da língua, porém apenas na língua. Penetrar na língua até o centro é achar o âmago do nosso próprio ser e do universo. Cada sílaba que delimita as dimensões do nosso mundo é, em essência, imensurável-infinita, eterna. Ao explorarmos os profundos da língua, achamos que o universo é uma realidade falada, que a Palavra fala por meio de nós e através de todas as coisas.
Nossa morada se acha dentro dessa Palavra, e as dimensões dessa habitação são exatamente iguais à profundidade da percepção que temos dessa Palavra. A poesia é uma medição, uma sondagem da vastidão dessa moradia. No domínio mais elevado do discurso, a habitação não tem limite. Esse é o ápice do poético."


Fica registrado o carinho da prima do poeta De Arapey, Alida Correa Esteves

terça-feira, 9 de setembro de 2008

POEMA: VOLVIMOS


VOLVIMOS

Cierto que volvimos al campo,
a su fuerte corazon,
en la hora crepuscular.

Finita tarde,
infinitas vidas.

En los recuerdos
parece que todo fué mas claro
y sentido.

Pero ahora nos acompañan
como dos teru teros enamorados,
hijos del sol y de la luna.

Todos muy contentos.

(07 de setiembre de 2008, en Sarandi de Arapey)
Luis Carlos

domingo, 7 de setembro de 2008

REGRESSO À SARANDI DE ARAPEY (UY)


Hoje, O Poeta da Integração do Conesul visitou sua cidade natal, Sarandi de Arapey, no Uruguai. Seu filho regressou para olhar sua cidade que ele tanto lembra e venera. Pequena e simples a cidade se mostrou uma irmã do nosso amigo Luis Carlos, pois ele também é assim.

Foram momentos de muita emoção e dignidade nesse reencontro após 82 anos.

Fica registrada a imagem do Poeta em momento de homenagem, respeito e recordações de um filho que tanto tem honrado aquele lugarejo "hermoso".

Arapey

Arapey
Luis Carlos De Arapey o Poeta da Integração do Conesul