Luis Carlos de Arapey (1921 - \o/ ) Livros Publicados: Poemas do Tempo Frágil Rio, 1951 O Dia Sobre o Rio S.P., 1961 Poemas Inspirados Em Música S.P., 1971 Poemas Inéditos PoA., 1981 Poemas Inéditos PoA., 1991 Remembranças PoA., 1991 Poemas de Arapey PoA., 2001

segunda-feira, 26 de maio de 2008

segunda-feira, 19 de maio de 2008

POR UM DIA RA FRAZÃO VOLTOU À CIDADE NATAL



Então perguntamos:
Que significa o breve retorno
a cada um dos visitantes?

Tudo que havia sido movimento,
caíra em silêncio profundo.
Estação vazia,
trilhos e almas perdidas.
Tristeza interminável.
Na praça à tarde
como fugidia sombra
passara um transeunte.
Fechado, mas tão eloqüente,
admiramos o magnífico Colégio.
Por 14 anos aqui viveu também
o então menino RA (Ricardo Augusto)
carregado de sonhos
como o dia de Sol!...

Santa Maria, passagem 2003/2004
L.C. de Arapey

domingo, 18 de maio de 2008

Arapey Lê Ernest Heminqway

POEMA: VERSOS DE PLAYA


Estes trémulos ojos de luces
que de la copa se filtran al suelo
son monedas de todos los veranos
¡ áy! No las gasta nadie!

¡ Lluvia en la playa!
Huyen los bañistas...
¿ Por que he permanecido
contemplativo y con frio?

¡ Espírito salvaje!
Cuerpo griego.
No merecieras este verso
Si fueses incapaz de un sueño...

Do livro: “Poemas do Tempo Frágil”
Rio, 1951 - (Na praia das Ondinas, São Lourenço do Sul, 1941).

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Filme: ARAPEY VISITA JAGUARÃO Maio 2008

Video em comemoração à viagem de Arapey a Jaguarão e Rio Branco, em maio de 2008.

Visita à Biblioteca de Rio Branco, Uy


Outro momento de integração e trocas ao visitar a biblioteca da cidade de Rio Branco, em 07 de maio. Fomos recebidos pela simpática sra. Sonia, a qual recebeu uma doação do livro "Poemas de Arapey", tendo retribuído com um tratamento muito cortez e inesquecível para a ocasião.

ARAPEY VISITA JAGUARÃO Maio 2008




Ainda vibra em minha retina os maravilhosos momentos que eu e o Poeta Arapey vivenciamos na Bela e Acolhedora cidade de Jaguarão, no início deste mês de maio. Muitas amizades e encontros foram possíveis. Uma delas e, talvês a mais significativa, foi o encontro com o maestro, Sr. Uruguay Moreira Gadea, que trabalha na Casa de Cultura daquela cidade.


Arapey recebeu um belo poema do amigo Uruguai, que segue nesta postagem.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

PERSONA


Persona de mirar distante,
mirando, traía al paisaje de hoy
todos los horizontes luminosos
Vividos con alma de niño.

En silencio cesó todo movimiento,
quedando el canto de Yupanqui,
tan profundo
como el amor a su tierra
y desposeída gente.

Por legítimo, no es dolor inútil,
el que ahora daña nuestro pecho de hermano.
Suave llanto está cayendo del cielo
en la tarde lenta y fria.

En memoria de Atahualpa Yupanqui
25 de mayo, 1992

PRAÇA DA MATRIZ

Dezoito horas em ponto
Na atmosfera vesperal
suspensa
última luminosidade
com a alma do dia esfriando.

A brisa atravessou o rio
e veio às amigas praças
porto-alegrenses
povoadas de pássaros
e do riso de seus pequenos habitantes.

Aqui mesmo
há todo universo de lembranças,
porém, tão real o refúgio
no alto desta colina histórica,
que nem lágrimas faltam,
com imagens apagadas.

Eloqüentes contrastes.

Tudo que se vê ainda
na vagarosa despedida
de um dia de primavera.

Na borda da noite
o caminhante solitário.


11 de outubro de 1976.



FRONTEIRA


Daqui, sempre sonhamos o mundo!
Nunca esteve ausente a poesia,
nem a fraternidade.
Como o ar e a água puros,
Confrontamo-nos com o nosso limite,
o azul da infância permanece.


Sant’Ana do Livramento – Rivera Dezembro, 1994

Para o Casal Sérgio Motta












DESPEDIDA DE LA LENGUA CASTELLANA

De ti me despido
porque no sé más escribirte
lengua ancestral
¡castellana lengua!

Se aleja y muere
uno de mis caballos de oro.
Sufro y reconozco la perdida
esta perdida
que, como tantas otras
no era deseada.

Consolación, todavia, será leerte
o, una que outra vez, hablarte,
pero, áy! nunca nunca mas
¡ Escribirte!

Rio, 1951 (tendo voltado de Montevideo)

Arapey

Arapey
Luis Carlos De Arapey o Poeta da Integração do Conesul