Um ano sem Arapey. Difícil também escrever.
Melhor é lembrar um poema seu de 1969:

SE UM POETA MORRESSE AMANHÃ... Julho 1969
Sim, guardaria com zêlo extremo
os seus poemas, de sonho e lágrimas
e a memória de sua pessoa extraordinária.
Mas esta nuvem passa
ficando a amplitude do céu.
Ausência é tempo para meditação
aprofundar sentimentos
construir consciência inabalável.
Forte abraço
s a ú d e
até o regresso
com horizonte infinito
nosso sentimento.