Luis Carlos de Arapey (1921 - \o/ ) Livros Publicados: Poemas do Tempo Frágil Rio, 1951 O Dia Sobre o Rio S.P., 1961 Poemas Inspirados Em Música S.P., 1971 Poemas Inéditos PoA., 1981 Poemas Inéditos PoA., 1991 Remembranças PoA., 1991 Poemas de Arapey PoA., 2001

sábado, 8 de abril de 2017

Homenagem do amigo Adelson Lima de Oliveira

Outra comovente mensagem que recebemos de um grande amigo do poeta Arapey que trabalhou com ele em São Paulo:

Meu nome é Adelson Lima de Oliveira, desde 1963 convivi muitos anos com seu pai, o poeta Luiz Carlos Esteves Corrêa ou Luiz Carlos de Arapey.
Hoje moro em Niterói no RJ. Peço-lhe desculpas por estar lhe contatando, mas há muitos anos procurava alguém me que desse uma luz para contatar o "Seu Corrêa". 
Sempre o tratei assim. Finalmente, há alguns dias, através de um amigo comum Paulo Galletta, que já lhe contatou em algumas oportunidades, tive a felicidade de saber do seu contato, por isso estou tomando essa liberdade. Conheci o Seu Corrêa (ou Mestre como também o chamamos) no ano de 1963 quando entrei na empresa como office-boy com 15 anos de idade. Hoje estou com 69 anos. Convivi longos anos com essa pessoa maravilhosa que aprendi a gostar, ou amar para ser mais objetivo.
Naquela idade, eu, o Paulo Galletta e todos os office boys éramos "macacos de auditório" do Mestre poeta, pela sua generosidade em tratar a todos aqueles iniciantes na vida profissional com extrema receptividade, dando-nos a "custo zero" toda a sua sabedoria, honestidade, vivência e maturidade.
Ele ajudava a forjar aqueles garotos em homens de futuro.
Eu particularmente fui um privilegiado. Em razão das nossas funções, durante anos trabalhamos em uma sala isolada dos demais funcionários e em mesas contiguas, o que nos aproximou muito. Nosso dia a dia, apesar da diferença de idade, nos tornou muito unidos e tínhamos uma admiração mútua. Nossas confidências eram diárias.
Conhecia você de nome, até porque Clara é também o nome da minha mãe e ele falava muito de vocês.
Fui sim um privilegiado, pois essa nossa comunicação diária me propiciou ser o leitor em primeira mão das suas poesias manuscritas em qualquer papel, caderneta, cartão, jornal ou qualquer outro meio que pudesse registrar os seus poemas.
Eles brotavam a qualquer momento e onde estivesse os registrava. Muitas foram as vezes em que, voltando da rua, depositava esses manuscritos em minha mesa e nada dizia, esperando que eu os lesse e comentasse.
 Não sou um felizardo?

Um comentário:

Juarez Prado Córdova disse...

Prezado Adelson Lima de Oliveira: é com muita felicidade que li o seu relato acerca de nosso amigo comum, o Poeta De Arapey. Obrigado pela fidelidade de detalhes e profundidade de sentimentos. Eu avalizaria suas palavras, pois também conheci Arapey e sei que ele era bem assim: um grande amigo e grande homem.
Espero que tudo esteja bem com vocês e sua família.
"Saludos" desde Pomerode/SC e "siempre con Artigas".

Arapey

Arapey
Luis Carlos De Arapey o Poeta da Integração do Conesul