Luis Carlos de Arapey
Que ar dolorido pressentíamos no solar, na sua branca peça alta e solitária.
Transeunte apressado, após regressar ao norte, recordava agudamente o casarão das noites de inverno, tão distantes, no sul, na constante e antiga saudade do sul!
Calmo e profundo o passado aqui se impõe.
Quem somos nós, então?
Que idade e consciência da nossa terra e história gaúcha?
Os cavalos da madrugada estão voltando.
A vastidão da campanha nunca nos abandonou, e, nela, o coração não vivia despedaçado.
Ah! Mansos animais pastando imortalidade!
Doces pássaros dos pagos, sangas, picadas, vaqueanos, rodeios e o grato cansaço de voltar “às casas” quando entardecia ternamente.
Transeunte apressado, após regressar ao norte, recordava agudamente o casarão das noites de inverno, tão distantes, no sul, na constante e antiga saudade do sul!
Calmo e profundo o passado aqui se impõe.
Quem somos nós, então?
Que idade e consciência da nossa terra e história gaúcha?
Os cavalos da madrugada estão voltando.
A vastidão da campanha nunca nos abandonou, e, nela, o coração não vivia despedaçado.
Ah! Mansos animais pastando imortalidade!
Doces pássaros dos pagos, sangas, picadas, vaqueanos, rodeios e o grato cansaço de voltar “às casas” quando entardecia ternamente.
Porto Alegre28 de maio, 1983
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